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Desde a semana passada, a poeira do deserto do Saara, norte da África, atravessa o oceano Atlântico e está chegando sobre parte do Norte do Brasil. A maior concentração de poeira ao esta semana e na próxima é sobre o Iraque, Egito, Chade, Nigéria e Níger.
No Brasil, o estado mais atingido pela poeira esta semana está sendo o Amapá, mas ela vem como parte da nuvens de chuva.
Poeira do Saara e a chuva
A presença da poeira do Saara aumenta os núcleos de condensação para as gotas de chuva e também ajuda no aumento de volume de água e dos raios no Norte do Brasil. O núcleos de condensação são partículas sobre os quais se depositam o vapor de água e gotículas de água e que são muito importantes para a formar as gotas de chuva. Sem eles, as gotas de chuva iam demorar muito tempo para se desenvolver.
Segundo a simulação do modelo de dispersão atmosférica NASA/GMAO, a tendência é que essa poeira se desloque ao longo do próximos dias em direção ao extremo norte do Brasil chegando ao Amapá. No decorrer da próxima semana, a previsão é que esta poeira também consiga atingir outras áreas da Região Norte e do Nordeste do país, se espalhando entre Roraima, o Maranhão e o Rio Grande do Norte, mas em quantidades diferentes.
Atenção: esse transporte de poeira do Saara sobre o Atlântico tropical é comum e ocorre várias vezes todos os anos, mas com intensidade e abrangência diferenciadas. Há casos em que a camada de poeira é muito densa e interfere na visibilidade em superfície. Mas, em geral, a poeira que vem do Saara não é vista caindo do céu ou soprada pelo vento e encobrindo objetos, reduzindo a visibilidade na nossa frente.
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